Justiça bloqueia bens de presidente de empresa de obras públicas do Rio

A Justiça carioca determinou o bloqueio de todos os bens do presidente da Empresa de Obras Públicas (Emop), Ícaro Moreno Júnior, e mais três pessoas por improbidade administrativa. A decisão foi da 1ª Vara Federal de Nova Friburgo, região serrana do Rio de Janeiro. Moreno é acusado de fazer contratações fraudulentas e pagar por serviços que nunca foram executados. O bloqueio foi pedido pela Procuradoria da República em Nova Friburgo. Além do presidente, também estão sendo acusados dois fiscais e um diretor da empresa CCJ Construções e Empreendimentos. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), foram identificadas irregularidades em quatro escolas do município danificadas com as chuvas que ocorreram em janeiro: a Escola Municipal Décio Monteiro Soares, o Ginásio Celso Peçanha, Colégio Municipal Franz Haug e a Escola Municipal Rui Barbosa. A empresa CCJ Construções e Empreendimentos, segundo o MPF, foi contratada por R$ 766 mil sem um documento formal e sem avaliação sobre sua capacidade técnica. Além disso, a Procuradoria da República identificou o pagamento no valor de R$ 50 mil sem que serviços fossem executados. Em nota a Emop afirmou que o presidente não compactua com irregularidades e já determinou a abertura de sindicâncias para apurar o caso.