por paulo eneas
O Procurador Geral da República, Augusto Aras, solicitou hoje (27/05) ao ministro Edson Fachin, do STF, uma medida cautelar para a suspensão do inquérito secreto inconstitucional conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, também do STF.
O pedido de Augusto Aras foi feito após decisão de Moraes de mandar bloquear as contas nas redes sociais das pessoas que foram alvo de mandados de busca e apreensão executados hoje pela Polícia Federal a mando do próprio Alexandre Moraes.
Dentre as pessoas cujas contas nas redes sociais receberam ordem de bloqueio por Alexandre de Moraes, estão Allan dos Santos, Bernardo Kuster, Edson Salomão, Eduardo Fabris Portella, Enzo Momenti, Marcelo Stachin, Marcos Bellizia, Rafael Moreno, Paulo Bezerra, Rodrigo Ribeiro e Sara Giromini. Também foram alvo os empresários Edgard Corona, Luciano Hang, Otavio Fakhoury, Reynaldo Bianchi Júnior e Winston Lee.
Alexandre de Moraes utilizou o esdrúxulo argumento de que o bloqueio das contas é “necessário para a interrupção dos discursos com conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática”. O argumento é esdrúxulo por ser mentiroso, uma vez que nenhuma dessas pessoas prega o chamado discurso de ódio, termo inventado pela esquerda para rotular qualquer discurso conservador.
O argumento é falacioso por acusar estas pessoas de subverter a ordem, quando na verdade a ordem institucional vem sendo subvertida justamente pela condução de um inquérito inconstitucional na suprema corte, inquérito esse que ignora todos os preceitos do devido processo legal, como mostramos nessa nota aqui, publicada hoje mais cedo no site Crítica Nacional Notícias.
Augusto Aras fez o pedido de suspensão cautelar do inquérito inconstitucional até que seja julgada uma ação proposta pela REDE que questiona a legalidade desse mesmo inquérito. Esta ação encontra-se com o ministro Edson Fachin, que é o relator, e é quem irá decidir sobre o pedido da Procuradoria Geral da República.
Fonte: Crítica Nacional
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