Vicente Cascione
Este meu Blog e este meu Face são absolutamente livres e democráticos.
Neles é possível conhecer a opinião respeitável da maioria, mesmo quando divergente da minha, mas, sobretudo, é possível conhecer, também, a deficiência de caráter e de personalidade de uma inexpressiva minoria.
Algumas opiniões dessa ínfima minoria são a melhor explicação, o melhor Raio X, a melhor tomografia para tomar-se conhecimento das doenças nacionais, a saber: corrupção moral, falta de ética, ausência de valores, desonestidade intelectual, etc., etc., etc., etc.
Nas 10 opiniões expressadas por essa pequenina minoria, o que se viu foi o seguinte:
Primeiro: OS FINS JUSTIFICAM OS MEIOS. Isto é, vale tudo para alguém conseguir os resultados pretendidos.
Quando a regra do jogo exige que uma pessoa abra mão de valores e princípios para ela chegar onde quer, então que se danem os valores e princípios?
Se o fim (resultado) a ser atingido ainda fosse uma causa nobre e tivesse uma motivação social e moralmente relevante, vá lá que seja.
Mas quando se trata de obter um resultado desejado pela vaidade de tornar-se um dos 11 juízes supremos do País, o postulante deve ter uma conduta compatível com a REPUTAÇÃO ILIBADA que a Constituição Federal exige de quem pretende ser ministro do Supremo Tribunal Federal.
Pedir penico aos execrados réus do Mensalão que ele sabia que seriam julgados pelo STF, e depois dizer que nem lembrava que o mais graúdo deles (Zé Dirceu) já era réu no famosíssimo processo, é história para boi desonesto dormir, e para “tipo assim” mensaleiro nenhum botar defeito.
Estão explicados os elogios ao Fux. Mas, quem aceita, elogia, e concorda com que os fins justificam os meios tem a natureza idêntica à dos mensaleiros.
Se esses que aprovam a conduta do Fux fossem deputados, ou diretores do Banco Rural, ou amigos do Marco Valério e do Zé Dirceu, estariam sendo colocados de castigo pelo ministro Joaquim Barbosa, e, nesse caso, até pelo próprio Fux.
Segundo: INSINUAM QUE SOU INVEJOSO, E QUE FARIA O MESMO SE ESTIVESSE NO LUGAR DO FUX, ETC.
Saiba essa minoria que me ataca por razões bem explicadas por Freud, que já estive na lista de indicação para o STF, e não como pedinte. Não entrarei em detalhes de por que eu disse não! até porque não vem ao caso. O que importa é que tenho credibilidade quando afirmo algo diante da maioria que felizmente é dotada de boa fé. Para essa maioria não seria preciso eu mostrar, por exemplo, o filme da entrevista com Renata Ceribelli, que o Fantástico não levou ao ar, para que acreditassem em mim se eu apenas contasse o caso sem ter a prova da verdade, que foi a exibição do filme feito por minha assessoria.
Mas, sem ver o filme, a minoria iria escrever: “É cascata do blogueiro Cascione, é invenção do advogado Cascione, é conversa mole do cronista Cascione, é lorota do professor Cascione, é mentira do ex-deputado Cascione”.
Terceiro: ESSA MINORIA NÃO RESPEITA AQUELES QUE, PARA FRUSTRAÇÃO DELA, NÃO FAZEM O MALFEITO QUE ELA DESEJA, E QUE, AO CONTRÁRIO, ENTRAM LIMPOS, PASSAM LIMPOS, E SAEM LIMPOS.
Não. Não se deve querer o reconhecimento ao cumprimento do dever.
Mas cabem algumas perguntas, simples, dirigidas à essa minoria falastrona.
E as perguntas são estas:
1- Qual o Fux da vida, que tendo as portas do STF abertas, escolheria não entrar?
2 - Qual o advogado que tendo causas no STF teria a coragem de criticar um dos supremos FUX da Corte?
3 - Qual o Fux da vida que após deixar um mandato de deputado, não assumiria um alto cargo no Governo, para apenas continuar em sua profissão?
4 - Qual o Fux da vida que, estando próximo do Poder, passaria longe dos mensalões e de seus protagonistas, sem macular seu nome, sem se envolver em coisa alguma, porque isso é uma coisa natural para quem tem um mínimo de formação moral, mesmo estando longe da perfeição e da santidade, que não são deste mundo?
Não é preciso responder, minoria!
Mas se quiserem responder com as ofensas e ataques costumeiros, façam isso, porque é exatamente isso o que se pode esperar de vocês, que também estão longe da perfeição e da santidade, como eu, my friends.
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