sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Veto de Dilma garante R$ 15 milhões no orçamento de Petrópolis em 2013


O veto da presidente Dilma Rousseff à lei que propunha redistribuir os royalties do petróleo, anunciada nesta sexta-feira (30), garante R$ 200 milhões, até 2017, para sete municípios da Região Serrana: Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo, São José do Vale do Rio Preto, Bom Jardim, Duas Barras e Sumidouro, uma população de 711 mil habitantes.
Segundo o deputado estadual petropolitano Bernardo Rossi (PMDB/RJ), Petrópolis, apesar de possuir o maior orçamento entre todas essas cidades - R$ 713 milhões para 2013 -  não poderia prescindir da parcela que lhe cabe dos royalties, cerca e R$ 15 milhões anuais.  "Foi uma vitória do estado e garantia de investimentos", comemora o deputado, que falou com o G1logo após a decisão da presidente.
Bernardo Rossi, deputado estadual, RJ (Foto: Divulgação)O deputado Bernardo Rossi (PMDB/ RJ) (Foto: Divulgação)
Rossi, que participou da manifestação no centro do Rio de Janeiro na segunda-feira (26) em apelo do estado pelo veto da presidente Dilma Rousseff, analisa que o Estado do Rio, que poderia perder R$ 77 bilhões até 2020 retrairia os investimentos públicos também afastando os investidores particulares.
"Sem infraestrutura em obras e serviços, as empresas deixam de investir. Além do impacto direto no orçamento dos 87 municípios fluminenses beneficiados com os royalties, haveria as consequências de suspensão e redução de investimentos que possibilitam gerar emprego e enda. Petrópolis, além de garantir os R$ 15 milhões anuais, tem a possibilidade de ganhar investimentos do governo estadual para a expansão de comércio, indústria e serviços", avalia Bernardo Rossi.
“Esta é uma decisão importante da presidenta Dilma Rousseff. Tinha certeza que a presidenta tomaria esse rumo em prol dos estados e municípios que se beneficiam diretamente pelos royalties, já que muitos têm como base principal esse recurso para financiar projetos nas áreas de saúde, educação e infraestrutura. Não era justo, de uma hora para outra, as cidades fluminenses terem que rever seus orçamentos e diminuir sua capacidade de investimento, sem existir nenhum tipo de compensação. Estou satisfeito com o veto e acredito que a discussão em torno dos royalties deve ser ampliada e aprofundada”, disse o atual prefeito da cidade, Paulo Mustrangi (PT

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