Todas as existências da humanidade viveram e morreram contando as guerras, cada uma nas suas proporções e com gostos de vitórias e derrotas
Desde os tempos remotos, a escalada pelo poder sempre foi o pináculo a ser conquistado, obviamente cada um utilizando das armas que possuíam, nem sempre essa posse era ou é sinônimo de vitória, mesmo com armas de última geração garantia o sucesso da conquista.
Um dos melhores exemplos foi a famigerada tentativa dos EUA vencer no Vietnã não foi suficiente e acabaram derrotados. Outro exemplo foi a guerra dos 6 dias, de 5 de jun. de 1967 – 10 de jun. de 1967, onde Israel venceu um colegiado de países árabes, usando estratégia, inteligência e posicionando as armas disponíveis com precisão.
Há também as guerras invisíveis, que nem sempre tomamos conhecimento delas, principalmente as guerras políticas, movimentos que sempre existiram. Lembro-me perfeitamente de um acontecimento hostil que desencadeou no Brasil, a partir de São Paulo em 2013 e eclodiu no Rio de Janeiro, expondo uma situação extremamente danosa para a população que foi um reajuste de passagens de ônibus, culminando num verdadeiro conflito (político) entre os black blocs, radicais de esquerda, e as forças policiais, culminando inclusive na criação de uma CPI na Câmara Carioca, que a propósito secretariei, foram dias terríveis e de contornos políticos, que em um dos confrontos na Central do Brasil, levou à óbito um cinegrafista da BandTv.
Na história mais recente, o Brasil se dividiu (literalmente) para a escolha do seu mais alto cargo eletivo, o de presidente da República, como também dos governadores, senadores e deputados federais e estaduais, não deixando de ser uma guerra onde cada um utilizou das armas disponíveis (informações, contra informações, fake news, dossiês, mídias sociais "arma poderosa" e outros artifícios, aliás muitos outros artifícios).
Parece-me que a boa política onde a guerra era ao nível das idéias e de argumentos ideológicos e de nacionalismos na visão de cada lado. Mesmo em 1964 com a fuga de um presidente sem o apoio político, e também do povo, levando o próprio congresso nacional declarar vago o cargo e após a interinidade do presidente da câmara como interino de maior magistrado da República, o próprio congresso com maioria esmagadora elege e dá posse a um Marechal para o exercício do cargo de presidente do Brasil, levando e elevando os militares à um período de 21 anos no comando do Poder executivo Brasileiro.
Sem dúvida toda nação viveu um período de guerra, onde todos os dias tiveram atos isolados ou não, guerras obscuras ou declaradas, porém sem deixar de ser uma guerra.
Certamente hoje, não temos um canal para identificar o final dos conflitos existentes no mundo moderno, há conflitos em todos os cantos do planeta terra: na África alguns isolados, na Europa um conflito que já fez aniversário (Rússia X Ucrânia) e agora no Oriente Médio onde uma ação planejada de terrorismo, desencadeou uma guerra sem precedentes na região, Israel se posicionando firmemente e agora logisticamente, dando ultimatos aos civis a se retirarem das áreas conflagradas, para que não seja injusto com eles, dando a oportunidade de se abrigarem em regiões seguras ou menos perigosas, mas, parece que o lado dos agressores aterrorizam para que isso não seja possível e querem que esses civis sirvam de escudos humanos.As guerra visíveis e invisíveis são reais e vivemos TODOS OS DIAS UMA GUERRA.
Marcos Rodrigues, Editor de Política do "O PARLAMENTAR"
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