Izabella Teixeira defendeu a renovação do Programa das Nações
Unidas para o Meio Ambiente e negou que país quer a criação de uma
Agência para substituí-lo.
Na
foto, da direita para a esquerda: a Ministra do Meio Ambiente do
Brasil, Izabella Teixeira; o Secretário Executivo do Painel de Alto
Nível do Secretário-Geral das Nações Unidas sobre Sustentabilidade
Global, Janos Pasztor; e o Diretor do Centro de Informação das Nações
Unidas para o Brasil (UNIC Rio) e Vice-Porta-Voz da Rio+20, Giancarlo
Summa. Crédito: UNIC Rio/Diego Blanco.
Durante
o lançamento do Relatório Povos Resilientes, Planeta Resiliente – Um
Futuro Digno de Escolha pelo Painel de Alto Nível do Secretário-Geral
das Nações Unidas sobre Sustentabilidade Global, ocorrido hoje (18/5), a
Ministra do Meio Ambiente do Brasil, Izabella Teixeira, afirmou
categoricamente que o País apoia o fortalecimento do Programa das Nações
Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), em resposta a perguntas de
jornalistas presentes no evento.
“Queremos
o fortalecimento e uma discussão para o melhor formato do PNUMA. A
criação de uma Agência não significa o melhor formato. Entendemos que a
proposta da criação de uma Agência, como está formulada, é insuficiente
para lidar com os desafios que estão sendo colocados no processo de
negociação da Rio+20”.
Segundo
a Ministra, o Brasil apoia uma reforma pela qual todos os países do
mundo façam parte do Programa (hoje são 58), com contribuição
compulsória (hoje são voluntárias). Além disso, afirmou Izabella
Teixeira, deverão ser discutidos modelos e instrumentos de governança do
PNUMA e a forma de integrar todas as ações ambientais levadas adiante
por todo o Sistema ONU, incluindo PNUD, UNESCO, UNICEF, etc.
“O
Brasil quer estes temas na mesa, explícitos. Quando estas questões
estiverem equacionadas devemos discutir o melhor formato. As amarras
precisam estar claras para que a governança do PNUMA seja de fato real, o
que ainda não está claro no processo de renovação”.
Confira a coletiva na íntegra:
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