domingo, 30 de junho de 2019

Presidente da RioLuz explica proposta de PPP para modernizar o parque de iluminação da cidade do Rio

A Comissão Especial instalada pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro para monitorar e acompanhar o processo da parceria público-privada (PPP) da RioLuz realizou, no último dia 19, uma audiência com a presença da presidente da Rioluz, Ana Claudia Monteiro, e da subsecretária executiva de Fazenda, Rosemary Carvalho. Elas explicaram para os vereadores todo o funcionamento e atribuições da RioLuz e de que forma a cidade será privilegiada com a PPP.

De acordo com a presidente da empresa, o Rio de Janeiro poderá reduzir em 50% a conta de energia e os custos dos serviços de iluminação que, hoje, são altos. "O Rio de Janeiro terá muitas vantagens com a parceria público-privada", disse.

Ana Claudia lembrou ainda que a taxa de apagamento da RioLuz pode melhorar e destacou que há uma necessidade urgente da modernização do parque de iluminação, que está no final da sua vida útil. "Naturalmente há uma tendência, com o tempo, de a taxa de apagamento aumentar e, por isso, precisamos de novas tecnologias e modernização", explicou.

A RioLuz tem como principais atribuições e serviços de iluminação pública a operação, a manutenção e a implantação dos pontos de iluminação, inspeção e homologação dos materiais de iluminação, fiscalização e aceite de projetos de ar-condicionado, elevadores e escadas rolantes.
De acordo com dados da RioLuz, a empresa, em 2018, tinha um quadro com 462 funcionários e, em 2019, terá uma arrecadação de R$ 390 milhões com a Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip).
Ana Claudia explicou que a parceria público-privada se dará para modernizar 100% dos 450 mil pontos de iluminação pública utilizando a tecnologia LED, além da operação e manutenção do parque de iluminação pública.

Ela ressaltou também o investimento no Smart Rio, com câmeras acopladas para gerar imagens que ajudem na segurança pública e antenas de wi-fi em postes. A execução e a modernização serão realizadas no prazo de 24 meses e a concessão terá uma duração de 20 anos com a empresa vencedora da licitação.

Para Ana Claudia, uma vantagem da parceria é poder contratar o resultado e não o serviço. "A empresa tem que alcançar um nível de excelência para receber a contraprestação pública que eles esperam. A RioLuz é fundamental porque ela ficará com a gestão e fiscalização, monitorando o desempenho da empresa. Nosso objetivo principal é a qualidade do serviço prestado para a população que acreditamos que irá melhorar muito", garantiu. Segundo ela, apesar da concessão, os funcionários da RioLuz também serão mantidos. A presidente da RioLuz informou que o projeto se iniciará pela Zona Oeste e Zona Norte da cidade do Rio.

O presidente da Comissão Especial, vereador Rafael Aloisio Freitas (MDB), afirmou que irá acompanhar o passo a passo desse processo para que seja o melhor para a cidade. "Pensamos o que é melhor para a população carioca e qual será o papel posterior da RioLuz. Temos também grande preocupação com os servidores da empresa para que não sejam alijados do processo. Acredito que seja uma parceria que tem tudo para dar certo e esperamos que a cidade só ganhe com isso", acredita.

Também participaram da audiência o vereador Willian Coelho (MDB), relator da Comissão Especial, e os vereadores Jones Moura (PSD) e Alexandre Isquierdo (DEM), membros da Comissão.

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