“O ministro Teich saiu por questões de foro íntimo. São posições diferentes. O presidente não ignora a ciência, ele segue os protocolos. Ele tem uma visão diferente [sobre] qual é o protocolo a ser seguido e a questão do ministro Teich é uma questão realmente de foro íntimo”, apontou.
O ministro da Secretaria do Governo, Luiz Eduardo Ramos, endossou o motivo da exoneração a pedido. “O general Pazuello vai ficar interino e está tocando o ministério. Como disse o ministro Braga Netto, conversei com o ministro Nelson Teich e ele estava sereno, decisão de foro íntimo. Aliás, ele na coletiva falou ‘a vida é feita de escolhas’ e ele escolheu sair, simples assim”, disse Ramos.
Também presente na coletiva, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que é normal o pedido de demissão quando ocorrem divergências entre o presidente e o ministro.
“Se tem um presidente que tem uma orientação e o ministro tem outra, quem tem voto é o presidente. Então, quem sai é o ministro. Isso é absolutamente natural, não há nada de anormal. O anormal seria sair o presidente porque o ministro quer fazer o que o presidente não quer”. Segundo Guedes, a rotatividade no governo Bolsonaro é muito menor do que a de ‘governos anteriores’.
Fonte: Correio Brasiliense
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