Presidente em exercício prepara reformulação. Novos ministros do governo tomaram posse nesta quinta (12).
O presidente em exercício, Michel Temer, enviará uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para retirar os status de ministério da Advocacia-Geral da União (AGU) e do Banco Central (BC), informou nesta sexta-feira (13) a assessoria do peemedebista.
Nesta quinta-feira, o novo chefe da AGU, Fabio Medina, tomou posse no cargo e, até agora, o presidente do BC no governo Dilma, Alexandre Tombini, não foi exonerado.
Temer passou a ocupar a função de presidente em exercício nesta quinta, após ser notificado da decisão do Senado de iniciar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o que resultou no afastamento da petista por um prazo de até 180 dias enquanto a Casa decide se ela cometeu ou não crime de responsabilidade.
Mais cedo, em entrevista ao Bom Dia Brasil, o novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, já havia afirmado que o BC não seria mais um ministério.
"O processo foi claramente definido ontem [quinta]. Que é o seguinte: foi anunciado que o presidente do Banco Central deixará de ser ministro de Estado. No tentanto, há uma emenda constitucional que será apresentada garantindo ao presidente do BC todas as condições de trabalho que ele tem hoje como ministro de estado, por exemplo, o foro especial", disse Meirelles.
Nova equipe
Ao assumir o Palácio do Planalto, o presidente em exercício deu posse à nova equipe. Entre os integrantes do primeiro escalão escolhidos por Temer estão Henrique Meirelles (Fazenda), Romero Jucá (Planejamento), Eliseu Padilha (Casa Civil), Bruno de Araújo (Cidades) e José Serra (Relações Exteriores).
Houve algumas mudanças com relação ao governo Dilma. Por exemplo, as secretarias de Portos e Aviação Civil foram incorporadas ao Ministério dos Transportes; o Ministério da Cultura foi incorporado à pasta da Educação; o Desenvolvimento Agrário foi integrado ao Desenvolvimento Social; e a pasta das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos foi absorvida pela Justiça, que passou a chamar Ministério da Justiça e Cidadania.
A Secretaria de Comunicação Social foi extinta.
"G1"
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