Tupis treinaram por três semanas na terra do rugby e o aprendizado já se converteu em resultados. Equipe feminina também ressalta importância dessa experiência para colocar o Brasil entre as principais equipes do mundo.
A seleção brasileira masculina de rugby sevens está cada vez mais preparada para grandes desafios. Depois de um treinamento intensivo na Nova Zelândia – país da modalidade, os tupis retornaram nesta semana ao País com mais experiência e ânimos renovados. A equipe passou mais de 20 dias na Oceania aprimorando técnicas com os Crusaders e participando de competições. O intercâmbio se converteu em bons resultados. Em dois campeonatos, o time nacional acumulou sete vitórias e uma conquista, a Taça de Prata do Torneio da Comunidade das Ilhas do Pacífico.
“A metodologia utilizada foi bem diferenciada. A cada jogo, tínhamos um objetivo e a missão de executar bem três tipos de fundamentos dentro de campo. Isso nos deixou mais focados e enxergávamos com mais clareza aonde tínhamos que melhorar. Foi uma experiência muito produtiva”, disse Daniel Gregg, capitão da equipe.
O treinamento de três semanas na cidade de Christchurch contou com análise de vídeos, conversas em grupo e individuais para avaliação do desempenho, além de sessões de fisioterapia para recuperação rápida para os jogos.
“Jogamos em média de um a cada três dias e fomos crescendo a cada partida. Disputamos o Torneio de Canterbury logo nos primeiros dias, tivemos alguns resultados ruins no início, até por conta do cansaço da viagem, mas depois nos recuperamos e ficamos em quinto em uma competição que contou com a participação de oito equipes. No segundo torneio, nós perdemos apenas para o Samoa United e pela diferença de apenas um try”, comentou o capitão Daniel Gregg.
Além dos resultados esportivos, toda a experiência adquirida com a imersão na cultura neozelandesa e maori contribuiu para o desenvolvimento individual e de todo o grupo. “Acho que surpreendemos a todos: manager, treinadores, adversários e sobre tudo a nós mesmos. Melhoramos em muitos aspectos e deixamos uma lembrança positiva do rugby brasileiro na Nova Zelândia”, afirmou Martin Schaefer.
Os brasileiros poderão colocar em prática toda a experiência adquirida a partir do mês de janeiro de 2013. O primeiro desafio dos Tupis será o Torneio de Mar Del Plata, na Argentina, nos dias 5 e 6 de janeiro. Depois, a seleção vai para o Uruguai disputar o Torneio de Punta del Este, entre os dias 12 e 13 de janeiro. Por fim, haverá a disputa do torneio de Viña del Mar, no Chile, de 17 a 25 de janeiro.
Seleção feminina também está reforçada - Assim como o time masculino, a seleção feminina de sevens também aproveitou a estrutura proporcionada pela equipe do Crusaders. As tupis treinaram com os melhores do mundo por duas semanas no mês de novembro e foram vice-campeãs de torneio de Canterbury, perdendo a final para uma seleção local que incluía duas atletas da seleção neozelandesa. Depois disso embarcaram para Dubai (Emirados Árabes Unidos), onde disputaram a primeira etapa do Circuito Mundial de Rugby Sevens do IRB (WSWS), terminando na 12ª colocação.
Segundo a capitã Júlia Sardá, a viagem foi importante para que todos os atletas entendessem o universo dos treinadores que irão comandar a seleção no próximo ciclo olímpico e também verem que é possível fazer com que o Brasil se torne uma das potências mundiais.
“O que falta é mais entrosamento e isso vem com treino. Não precisamos estratégias altamente elaboradas e sim aplicar o básico muito bem. Em Dubai testamos alguns fundamentos e a evolução já pode ser percebida. Contra a Espanha, vice-campeã europeia, tivemos mais posse de bola apesar de não conseguir pontuar, nos jogos alcançamos 80% de passes certos e os nossos tackles estão mais eficientes”, comenta a catarinense.
Clique aqui e acompanhe a entrevista completa da capitã Júlia Sardá ao IRB.
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