Neste domingo celebtamos o Dia do Professor.
Há, certamente, varios mestres (as) que simbolizam o empenho de muitos outros em assegurar não apenas a aprendizagem, mas a segurança dos alunos sob seu cuidado. Sim, várias profissões têm seus heróis e a educação não é exceção.
Mas o que faz do docente um professor excelente? Com certeza, há alguns requisitos presentes em profissionais que se distinguem em sua tarefa, como formação sólida, altas expectativas para todos os alunos, em especial os mais vulneráveis, preparação cuidadosa das aulas, capacidade de trabalhar em equipe, avaliação constante do aprendizado dos estudantes com adequação da estratégia frente a seus progressos ou insucessos.
Há muitos professores no Brasil que apresentam essas características. Mas há outra que me chama ainda mais atenção: a de nunca desistir de um aluno.
O impacto desses professores que não desistem e tampouco o infantilizaram é decisivo. Esses mestres são também, de alguma forma, heróis.
É fundamental que mudemos a forma como alguns veículos da imprensa abordam a profissão de professor. Eles não devem ser tratados como vítimas, embora haja muito o que fazer para valorizá-los mais, mas como profissionais com orgulho de suas práticas e que constroem coletivamente (sim, pois o trabalho deles é necessariamente de equipe) uma nova geração que atuará em novos tempos.
O século 21 nos reserva muitas incertezas. Teremos maior instabilidade no trabalho, especialmente com a automação e a robotização, ameaças de retrocessos políticos e institucionais e demanda de competências para solução de problemas complexos para quem quer ter uma vida profissional e pessoal significativa.
A todos os professores brasileiros e especialmente a minha esposa que preparam nossos jovens para esses tempos incertos minha gratidão!
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