sexta-feira, 4 de julho de 2025
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, chega ao Rio de Janeiro neste sábado (5) para participar da 17ª Cúpula de Líderes do BRICS. Guterres falará sobre reforço do multilateralismo e meio ambiente O evento acontecerá nos dias 6 e 7 de julho no Museu de Arte Moderna (MAM), no Aterro do Flamengo. Chefes de Estado e de governo de 20 países das categorias de membros plenos e parceiros devem participar da Cúpula de Líderes no Rio de Janeiro.
domingo, 22 de junho de 2025
D. BERTRAND, CHEFE DA CASA IMPERIAL, GUARDIÃO DA TRADIÇÃO E VOZ DA MONARQUIA
Como Chefe da Casa Imperial e legítimo sucessor ao trono imperial, D. Bertrand encarna a continuidade histórica do Império do Brasil, cuja monarquia constitucional foi um dos regimes mais estáveis e progressistas da história nacional. Sua autoridade dinástica, fundamentada na tradição jurídica e nas normas dinásticas da Casa de Orleans e Bragança, confere-lhe a legitimidade de de jure Imperador do Brasil, posição que carrega com a dignidade, o rigor intelectual e a responsabilidade que a instituição imperial exige.
D. Bertrand destaca-se pela profundidade de seu pensamento político e histórico, desenvolvendo uma defesa sólida e erudita da monarquia constitucional como modelo capaz de superar as recorrentes crises políticas e sociais que marcam o Brasil republicano. Em seus pronunciamentos, cartas e artigos, evidencia um conhecimento amplo sobre o legado do Império e as virtudes do regime monárquico, ressaltando valores essenciais como a estabilidade institucional, a unidade nacional e a moralidade pública.
Sua atuação transcende o simbolismo dinástico para assumir uma dimensão prática e pedagógica, posicionando-se como um verdadeiro porta-voz da restauração monárquica, empenhado em reavivar o debate sobre a relevância do sistema imperial para o futuro do Brasil. O respeito às instituições, o compromisso com o serviço público e a ética pessoal de D. Bertrand fazem dele um líder respeitado não apenas entre os monarquistas, mas também por amplos setores da sociedade que buscam alternativas viáveis para a organização política do país.
Sob sua chefia, a Casa Imperial do Brasil tem fortalecido o resgate da memória histórica e cultural do período imperial, incentivando estudos acadêmicos, preservação do patrimônio e a valorização dos símbolos nacionais ligados à monarquia. D. Bertrand reafirma a importância de compreender o passado imperial não como um ideal nostálgico, mas como um legado vivo e relevante, capaz de iluminar caminhos para a construção de uma sociedade mais justa, estável e próspera.
D. Bertrand de Orleans e Bragança, enquanto Chefe da Casa Imperial do Brasil e de jure Imperador, representa uma continuidade legítima da tradição monárquica, articulando com maestria o respeito pela história e a defesa de um projeto político moderno e fundamentado na monarquia constitucional. Sua liderança é essencial para manter viva a esperança de uma renovação institucional que possa restaurar ao Brasil a estabilidade e a grandeza que marcaram o seu passado imperial.
Patrick Santos
Secretário-Geral do Diretório Monárquico do Brasil
terça-feira, 17 de junho de 2025
HISTÓRIA QUE NÃO E ENSINADA: Brasil teve senados estaduais por 40 anos; saiba por que acabaram
Por Ricardo Westin
Alguns estados optaram pelo Legislativo unicameral, formado apenas por deputados estaduais, enquanto outros implantaram o bicameral, composto de deputados e senadores estaduais.
Hoje, o segundo modelo não é permitido. Pela Constituição de 1988, cada estado precisa ter uma única instituição parlamentar, a Assembleia Legislativa, com deputados estaduais.
Dos 20 estados da época da Primeira República (1889-1930), 12 tiveram senados estaduais e câmaras de deputados estaduais.
Seis desses 12 estados foram bicamerais apenas por um curto período, como o Rio de Janeiro e o Ceará, que criaram seus senados em 1891 e os fecharam no ano seguinte.
Os outros seis estados foram bicamerais ao longo de toda a Primeira República, incluindo São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco.
O mineiro Afonso Pena, por exemplo, foi senador estadual antes de se tornar presidente da República em 1906.
No Senado paulista, um dos parlamentares mais célebres foi Júlio de Mesquita, jornalista proprietário do jornal O Estado de S. Paulo.
Em Ouro Preto, capital de Minas Gerais até a inauguração de Belo Horizonte, em 1897, o Senado estadual funcionou no atual Museu da Inconfidência, o prédio mais icônico da cidade histórica.
O Senado de São Paulo, por sua vez, se localizava no antigo Largo de São Gonçalo, atrás da atual Catedral da Sé. O mesmo prédio também abrigava a Câmara de Deputados Estadual.
No âmbito nacional, porém, o Poder Legislativo sempre foi bicameral. Seja nos tempos imperiais, seja nos tempos republicanos, o que vigorou foi a divisão do Parlamento brasileiro entre o Senado e a Câmara dos Deputados.
Documentos dos tempos da Primeira República guardados no Arquivo do Senado Federal, em Brasília, mostram que os senados estaduais apareciam com frequência nos debates dos senadores federais.
Em 1895, o senador federal Ramiro Barcelos (RS) discursou sobre uma insólita crise política na Bahia.
— Existem presentemente nesse estado duas câmaras e dois senados, ambos proclamando-se legítimos representantes do povo.
Na Primeira República, as fraudes nas votações eram frequentes e não existia Justiça Eleitoral. Por essa razão, não era incomum que a vitória fosse atribuída a determinado grupo político, mas outro, denunciando as fraudes, se proclamasse o verdadeiro vitorioso. Foi o que ocorreu na Bahia, gerando a duplicidade no Poder Legislativo.
Barcelos disse que não cabia ao Senado Federal resolver o impasse baiano:
— Onde é que a Constituição Federal nos deu a faculdade de apurar as eleições dos deputados e senadores estaduais da Bahia e conferir-lhes diplomas? Essa questão deve ser resolvida pela Constituição baiana, pelas leis do estado. No caso de haver criminalidade, que há por certo em um dos grupos, que tem diplomas falsos ou falsificados, que intervenha o Poder Judiciário. Nós é que não temos competência alguma para fazermos deputados e senadores na Bahia.
Na mesma época, o Senado de Minas Gerais enviou um ofício ao Senado Federal, então localizado no Rio de Janeiro, agradecendo a aprovação de uma escola ginasial em Campanha e um posto alfandegário em Juiz de Fora.
Os senadores estaduais de Pernambuco, por sua vez, pediram aos senadores federais que aprovassem um projeto de lei que devolvia ao estado a comarca do Rio São Francisco. Tratava-se de uma vasta área que D. Pedro I havia tomado de Pernambuco e dado à Bahia — como retaliação aos pernambucanos pelo movimento separatista da Confederação do Equador, de 1824.
Ainda na questão dos limites estaduais, o Senado da Bahia remeteu um documento ao Senado Federal com argumentos para que os parlamentares federais engavetassem um projeto de lei que transferia um pedaço do território baiano para Sergipe.
Em 1909, o ex-senador federal Euclides Malta (AL) — tio-avô da futura primeira-dama Rosane Collor — endereçou ao Senado Federal um comunicado avisando que havia prestado juramento no Senado de Alagoas, assumindo assim o posto de governador pelos três anos seguintes.
O nome “Senado Federal” surgiu justamente na Primeira República. O termo “federal” hoje pode soar desnecessário ou redundante, já que não existe nenhum outro Senado no Brasil. Mas, naqueles anos, o adjetivo era imprescindível para diferenciá-lo dos senados estaduais.
Nos estados, o Senado e a Câmara tinham funções quase idênticas. Em geral, uma casa legislativa estudava e votava os projetos de lei já aprovados na outra casa.
O que as distinguia eram, basicamente, o número de parlamentares e a duração do mandato. Os senadores estaduais eram menos numerosos e tinham um mandato mais longo.
Em São Paulo, por exemplo, inicialmente havia um senador estadual para cada dois deputados estaduais. Depois, fixou-se em 24 o total de senadores. Mais tarde, determinou-se que haveria um para cada 140 mil habitantes no estado, com o limite máximo de 30 senadores estaduais.
No início, o mandato dos senadores paulistas era de seis anos — o dobro do tempo dos deputados estaduais. Uma reforma da Constituição estadual aumentou o tempo do mandato para nove anos.
A cada eleição, realizada de três em três anos, apenas uma parte do Senado paulista era substituída, enquanto a Câmara era renovada por completo.
Em Pernambuco, o presidente do Senado Estadual tinha uma importante função extra: em 1904, uma reforma na Constituição pernambucana acabou com a figura do vice-governador e, a partir de então, sempre que o governador se ausentava, cabia ao presidente do Senado estadual substituí-lo.
A ampla liberdade política dos estados, incluindo a que lhes permitia escolher o modelo de Poder Legislativo que desejassem, foi uma das maiores marcas da Primeira República.
A situação anterior era bastante diferente. Nos tempos do Império, as províncias brasileiras não tinham autonomia e estavam diretamente subordinadas ao governo imperial. Quem escolhia o presidente de cada província era o imperador.
Esse modelo vinha desde a Independência, em 1822, motivado pelo temor de que o Império não pudesse resistir, fragmentando-se em diferentes nações, caso as distintas regiões do Brasil gozassem de algum grau de liberdade.
Na Regência (1831-1840), o Ato Adicional de 1834 criou as assembleias provinciais. Cada província, assim, passou a ter um Legislativo unicameral. No entanto, dada a centralização do poder no Rio de Janeiro, os deputados provinciais pouco decidiam.
O mesmo ato adicional permitia que as províncias que desejassem ter um senado provincial ao lado da assembleia provincial fizessem o pedido ao Parlamento nacional, mas esse dispositivo da lei jamais foi acionado.
A excessiva centralização foi um dos motivos que levaram à derrubada do Império, em 1889. Os republicanos pregavam o fim do Império argumentando que, se as províncias continuassem tendo seus destinos ditados pelo Rio de Janeiro, o Brasil jamais se modernizaria.
De olho na prometida autonomia, boa parte das elites regionais do Império apoiou o golpe de Estado que implantou a República.
As promessas republicanas se cumpriram. O federalismo originalmente adotado pelo Brasil foi mais acentuado do que o existente hoje, garantindo aos estados, durante a Primeira República, um altíssimo nível de autonomia.
Na época, por exemplo, os estados ficaram com a maior parte da arrecadação nacional de impostos e cada um deles teve seu próprio Código de Processo Penal.
Em sua primeira Constituição estadual, de 1891, São Paulo chegou a dizer-se “soberano”, adjetivo normalmente utilizado para qualificar nações, não entes subnacionais.
Foram essa descentralização política e essa autonomia estadual que permitiram que alguns estados optassem pelo Legislativo bicameral e outros, pelo unicameral. Pela mesma razão, certos estados deram ao seu governador o nome de “presidente”.
Tamanha era a liberdade na Primeira República que o Rio Grande do Sul pôde criar um Poder Legislativo decorativo. A Assembleia dos Representantes só reunia em dois meses do ano, e uma das escassas atribuições dos parlamentares gaúchos era aprovar o orçamento estadual. Não eram eles que criavam as leis, mas o governador.
Uma das razões para a existência dos senados estaduais no Brasil foi a influência dos Estados Unidos. Na hora de desenhar as primeiras leis e instituições da República, os políticos brasileiros se inspiraram nos norte-americanos, criadores de um modelo republicano considerado exemplar. Lá, os Legislativos de todos os estados eram bicamerais.
A historiadora Cláudia Viscardi, professora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e especialista em temas da Primeira República, aponta uma segunda razão. De acordo com ela, os senados estaduais também surgiram da necessidade de acomodar os representantes das elites regionais:
— No fim do Império emergiu uma elite jovem e de ideologia republicana que estava fora do poder. Para abrigá-la no mundo político, a República ampliou o espaço de poder em alguns estados, dividindo o Poder Legislativo em duas casas.
Viscardi afirma que os estados que contavam com as elites políticas mais fortes da Primeira República foram São Paulo e Minas Gerais — e que, justamente por isso, ambos tiveram senados estaduais.
De acordo com a historiadora, o Rio Grande do Sul foi uma exceção. Os gaúchos, apesar de terem sido tão poderosos quanto os paulistas e os mineiros, não adotaram o bicameralismo porque se guiavam pelo positivismo. Essa doutrina política pregava que o Executivo deveria ser ditatorial e que o Legislativo, por sua vez, deveria ser fraco ou até mesmo inexistente.
A terceira razão para a existência dos senados estaduais estava na busca da manutenção do status quo. Segundo Gustavo Cabral, professor de direito da Universidade Federal do Ceará (UFC) e pesquisador dos senados estaduais, essas casas legislativas tinham a missão de ser um contraponto conservador ao eventual ímpeto vanguardista ou renovador das câmaras dos deputados estaduais:
— Os senados estaduais da Primeira República funcionariam como o Senado dos tempos do Império, que, por ser formado por homens mais velhos, tendia a ser rigoroso na filtragem dos projetos de lei que vinham da Câmara dos Deputados, formada por homens que eram mais jovens, tinham mandatos mais curtos e tendiam a apoiar mudanças mais rápidas e drásticas no Brasil.
De acordo com Cabral, porém, o bicameralismo estadual como parte dessa estratégia conservadora acabou se mostrando desnecessário:
— Dado o grande poder das oligarquias regionais, as oposições não conseguiram ocupar espaços de poder na Primeira República, e os deputados estaduais nunca ameaçaram o status quo. Por essa razão, nos estados onde houve bicameralismo, Senado e Câmara foram instituições igualmente conservadoras.
A experiência brasileira com os senados estaduais acabou por força da Revolução de 1930, movimento armado que derrubou a Primeira República e levou Getúlio Vargas ao poder. A autonomia estadual foi drasticamente reduzida, e o poder central foi outra vez fortalecido.
De novo, recorreu-se ao argumento do atraso nacional. Na visão do grupo de Vargas, as oligarquias estaduais eram as culpadas por esse atraso, e o Brasil não conseguiria se modernizar se não houvesse um governo federal forte conduzindo toda a nação.
Assim, em 1930, todos os Legislativos estaduais foram fechados (tanto os unicamerais quanto os bicamerais). Foram reabertos pela Constituição de 1934, a segunda da República, que determinou que o Poder Legislativo dos estados fosse composto apenas de assembleias legislativas. Desde então, a regra é a mesma.
O velho modelo da Primeira República logo seria lembrado. Ao longo da década de 1950, houve movimentos políticos favoráveis à recriação dos senados estaduais. As articulações foram mais fortes em São Paulo e Minas Gerais. O presidente Juscelino Kubitschek chegou a manifestar simpatia pela iniciativa. Mas nem todos concordavam com essa ideia.
— Julgo um contrassenso, um absurdo a criação dos senados estaduais — criticou o senador federal Pedro Ludovico (PSD-GO) em 1958.
— Além de ser ridículo, infringe a Constituição Federal — declarou o senador João Vilas Boas (UDN-MT).
O então senador federal Coimbra Bueno (UDN-GO) apresentou uma proposta de emenda constitucional que deixava claro que os estados só poderiam ter Legislativos unicamerais.
— A marcha dos negócios públicos vem sendo emperrada em face de dificuldades de ordem financeira das assembleias legislativas. Essa situação vem sendo responsável pela morosidade na tramitação das leis. Com a criação dos senados estaduais, tais óbices seriam multiplicados por dois — argumentou ele.
Com essa resistência, os planos de recriação dos “Senadinhos”, como a imprensa os apelidou na época, não prosperaram.
Saiba mais:
- No Império, senadores tinham mandato até o fim da vida
- Como pesquisar nos documentos do Arquivo do Senado
- Pesquisas prontas do Arquivo do Senado
- Todas as reportagens do Arquivo S
- Outras reportagens especiais da Agência Senado
A seção Arquivo S, resultado de uma parceria entre a Agência Senado e o Arquivo do Senado, é publicada na primeira sexta-feira do mês.
Reportagem: Ricardo Westin
Edição de texto: Ricardo Koiti Koshimizu
Pesquisa histórica: Raissa de Oliveira Fernandes Vernay, Tainara Vitória de Souza e Tainara Maressa Antunes Martins, do Arquivo do Senado
Edição de fotos e multimídia: Bernardo Ururahy
Foto de capa: Acervo Arquivo Público Mineiro
Fonte: Agência Senado
Senado pode votar na terça projeto que amplia número de vagas na Câmara
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Já aprovado pelos deputados, projeto aumenta de 513 para 531 o número de cadeiras |
O Senado pode votar na sessão de terça-feira (17) o projeto de lei complementar que amplia o número de cadeiras na Câmara dos Deputados. O PLP 177/2023 está entre os quatro itens pautados para a sessão deliberativa. Porém, a votação está condicionada à aprovação de requerimento de urgência para a matéria (RQS 451/2025). A sessão está prevista para as 16h.
O projeto, de autoria da deputada Dani Cunha (União-RJ), foi aprovado na Câmara dos Deputados no início de maio e aumenta de 513 para 531 o número de vagas na Casa, em razão do crescimento populacional de alguns estados. O texto mantém o tamanho das bancadas que perderiam representantes.
O relator da matéria na Câmara, deputado Damião Feliciano (União-PB), argumenta que, se adotado o cálculo diretamente proporcional previsto na Constituição, alguns estados acabariam tendo suas bancadas reduzidas, o que acarretaria perda de recursos e prejuízo à população. A Carta Magna ainda estabelece que nenhuma unidade da Federação pode ter menos de 8 representantes e que o estado mais populoso (São Paulo, atualmente) deverá ter, no máximo, 70 cadeiras.
Pelo texto aprovado pelos deputados, nenhum estado vai perder deputados, enquanto nove ganharão entre 1 e 4 cadeiras:
- Amazonas: mais 2 deputados
- Ceará: mais 1 deputado
- Goiás: mais 1 deputado
- Minas Gerais: mais 1 deputado
- Mato Grosso: mais 2 deputados
- Pará: mais 4 deputados
- Paraná: mais 1 deputado
- Rio Grande do Norte: mais 2 deputados
- Santa Catarina: mais 4 deputados
A reação da Câmara veio após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) que, em 2023, alertou a Casa sobre a necessidade de atualizar a distribuição de vagas por estado, de forma que sejam proporcionais à população de cada um. Essa atualização não é feita desde 1994, quando foi considerado o Censo de 1985.
O prazo concedido pelo STF acaba em 30 de junho, por isso o Congresso tenta acelerar a análise. Segundo o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, a inclusão desse item na pauta do Plenário do Senado atende a um pedido feito do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta.
Até o momento, o sistema ainda não registra o senador designado como relator da matéria.
Cota de mulheres em conselhos
Os senadores analisam ainda projeto da deputada Tábata Amaral (PDT-SP) que reserva para mulheres 30% das vagas de membros titulares em conselhos de administração de estatais. A proposta já foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) com relatório da senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO).
O PL 1.246/2021 abrange empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias e controladas. Também são abarcadas outras companhias em que a União, os estados, os municípios ou o Distrito Federal detenham a maioria do capital social com direito a voto. O Poder Executivo fica autorizado a criar incentivos para que as empresas privadas também adotem a reserva de postos femininos.
O projeto prevê a adoção gradual da cota ao longo de três anos. Mulheres deverão ocupar, no mínimo, 10% das vagas no primeiro ano, 20% no segundo e, finalmente, 30% no terceiro. O texto estabelece que, dos postos reservados, 30% serão destinados a trabalhadoras autodeclaradas negras ou com deficiência. A política de cotas deverá ser revisada após 20 anos. O conselho que infringir as regras fica impedido de deliberar sobre qualquer matéria.
Trabalho forçado
Outro item em pauta é um projeto de decreto legislativo que ratifica a atualização de uma convenção da Organização Internacional do Trabalho (OIT) contra o trabalho forçado. A matéria já foi aprovada pela Comissão de Relações Exteriores (CRE), com relatório do senador Jaques Wagner (PT-BA). O projeto de decreto legislativo (PDL 323/2023) ratifica o Protocolo Facultativo à Convenção 29 da OIT sobre o Trabalho Forçado ou Obrigatório. O protocolo foi aprovado em 2014 e entrou em vigor ao final de 2016.
No comunicado em que defende a iniciativa, o Poder Executivo explica que o protocolo atualiza e complementa a convenção, com objetivo de dirimir lacunas em na implementação".
Circulação de talentos
Os senadores analisam ainda o texto do acordo internacional entre países ibero-americanos que facilita a mobilidade de pesquisadores, empreendedores, técnicos e outros profissionais (PDL 292/2024). O projeto de decreto legislativo já foi aprovado na Comissão de Relações Exteriores (CRE) com relatório da senadora Mara Gabrilli (PSD-SP).
A Convenção-Quadro para a Promoção da Circulação do Talento no Espaço Ibero-Americano, assinada em Andorra em 2021, pretende facilitar a mobilidade de talentos entre os países signatários, promovendo a transferência de conhecimentos, a produção científica e intelectual e o estímulo à inovação. Além do Brasil, assinam o acordo países como Argentina, México, Cuba e Costa Rica e três nações europeias: Portugal, Espanha e Andorra.
O acordo se aplica a cinco públicos específicos:
- recém-formados em ensino superior em programas de estágio
- dirigentes ou técnicos transferidos entre filiais de empresas
- pesquisadores e docentes temporariamente deslocados
- profissionais técnicos qualificados em contratos temporários
- investidores ou empreendedores com projetos de impacto relevante
A íntegra da pauta do Senado de terça-feira (17) você confere aqui.
Fonte: Agência Senado
Congresso reúne-se na terça-feira para analisar vetos presidenciais
Na sessão também poderá ser feita a leitura do requerimento que cria a CPMI para investigar as fraudes no INSS
O Plenário do Congresso Nacional tem reunião agendada para esta terça-feira (17) com uma pauta composta por 60 vetos além de dois projetos de lei do Congresso e dois projetos de resolução. Na sessão também poderá ser feita a leitura do requerimento que cria a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar as fraudes no INSS. A reunião está agendada para o meio-dia.Deputados e senadores ainda negociam quais vetos devem ser mantidos ou derrubados na sessão. Na última quarta-feira (11), o líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), adiantou que ocorrerá a derrubada do veto ao projeto que previa pensão mensal, até o fim da vida, de R$ 7.786,02 a pessoas que nasceram com deficiência causada pelo vírus Zika durante a gestação.
Zika vírus
O veto 2/25 barrou integralmente o Projeto de Lei 6064/23, que previa indenização única por danos morais de R$ 50 mil e uma pensão, paga mensalmente até o fim da vida, de R$ 7.786,02, o que equivale ao teto do Regime Geral de Previdência Social (RGPS). Ambos os valores seriam corrigidos pela inflação (pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e seriam livres de Imposto de Renda.
No veto, Lula aponta em mensagem encaminhada ao Congresso que a iniciativa criaria despesa obrigatória contínua (o que engessa ainda mais as contas públicas) sem indicar prévio estudo e sem informar de onde viriam os recursos. Como alternativa, Lula editou, em janeiro, uma medida provisória (MP 1287/25) que dá R$ 60 mil de apoio financeiro em parcela única, restrita a este ano e a crianças nascidas entre 2015 e 2024. A medida já teve sua vigência encerrada.
Emendas parlamentares
Os parlamentares podem votar também a inclusão de trechos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 e na lei do pacote de corte de gastos (Lei Complementar 211/24) que vedaria o bloqueio de despesas provenientes de emendas parlamentares impositivas, tanto as individuais quanto as de bancadas estaduais.
Hoje o contingenciamento é permitido para cumprir as regras de responsabilidade fiscal. Lula vedou esses trechos por meio dos vetos 47/2024 e 48/2024.
Outros vetos
Os vetos (VET) em pauta afetam temas relacionados a diversas áreas, como cultura, segurança, habitação e agricultura. Alguns dos que podem ser analisados pelos parlamentares são:
- VET 25/2024, que barrou totalmente o PL 397/24, que adia por quatro anos o pagamento de parcelas de dívidas rurais de agricultores prejudicados por seca ou inundação;
- VET 14/2023, que impediu a criação da Autoridade Nacional para Prevenção e Combate à Violência e à Discriminação no Esporte (Anesporte) pela Lei Geral do Esporte e manteve vivo trechos da Lei Pelé;
- VET 37/2024, que excluiu a previsão de que, no Cadastro Nacional de Pedófilos e Predadores Sexuais, o nome de pessoas condenadas por pedofilia seriam mantidos durante dez anos após o cumprimento integral da pena;
- VET 8/2025, que evitou a disponibilidade automática de recursos do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC) para projetos do Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten) ou para certos ramos do setor automotivo, como ônibus, equipamentos agrícolas e abastecimento de Gás Natural Comprimido (GNC, que serve de combustível para veículos);
- VET 49/2024, que impediu a obrigação de reservar, no mínimo, 2% dos recursos anuais do Programa Minha Casa, Minha Vida para a regularização fundiária e a proibição de contingenciamento desses valores; e
- VET 27/2024, que impediu a prorrogação de incentivos tributários à indústria de semicondutores e tecnologia da informação e comunicação (TICs) até 2073, mantendo-os até 2029.
CPMI
Protocolado no dia 12 de maio, o requerimento para a criação da CPMI do INSS tem assinaturas de mais de um terço da composição da Câmara dos Deputados e do Senado, o que garante direito à investigação. No entanto, para isso, Davi precisa fazer a leitura do pedido em Plenário.
No pedido de criação da comissão, os parlamentares lembram que as investigações da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União apontaram, em abril, a existência de um esquema de cobrança de mensalidades irregulares, descontadas dos benefícios de aposentados e de pensionistas sem autorização. Os desvios, entre os anos de 2019 e 2024, são estimados em R$ 6,3 bilhões.
Da Redação – RL
Com informações da Agência Senado
Fonte: Agência Câmara de Notícias
Conflito entre Israel e Irã repercute em discursos de deputados no Plenário
Ataque israelense foi elogiado pela oposição e criticado por parlamentares da base do governo
Deputados da oposição elogiaram a ação de Israel que atacou infraestruturas nucleares do Irã na sexta-feira (13) e matou membros da cúpula militar iraniana. A ação gerou reação, e os dois países estão em conflito aberto desde então. Já parlamentares do PT criticaram a ação do governo israelense.
Para o deputado Alberto Fraga (PL-DF), Israel está apenas lutando pela sua sobrevivência. "Esta guerra que sirva, pelo menos, para o povo iraniano se rebelar e tirar esse governo tirano. É uma ditadura feita pelos aiatolás", afirmou. Segundo ele, caso se deixe que o Irã construa a bomba atômica, Israel terá seus dias contados.O deputado Eli Borges (PL-TO) afirmou que o Irã faz "guerra por procuração" com ação de grupos como o Hamas que, em outubro de 2023, invadiu Israel e matou mais de 1,2 mil pessoas. A ação fez Israel declarar guerra contra o Hamas e invadir a Faixa de Gaza, comandada pelo grupo.
Porém, deputados do PT criticaram a ação do governo israelense. "O governo de Israel inventa mentiras para receber o financiamento dos Estados Unidos para continuar matando e cometer genocídio", afirmou o deputado João Daniel (PT-SE). Segundo ele, o atual governo israelense não tem apoio dentro do próprio país.
O deputado Rogério Correia (PT-MG) disse que a ação de Israel está massacrando mulheres e crianças da Palestina. “Movimento internacional solicita que se tenha pelo menos humanidade com crianças e mulheres que estão ali morrendo, e finge-se que não se vê”, afirmou.Até agora, estima-se que mais de 55 mil pessoas foram mortas na Faixa de Gaza desde outubro de 2023, segundo as autoridades de saúde locais, cerca de 2,5% de toda a população do local.
O confronto de Israel também chegou a outros países, como Líbano e Iêmen, onde estão grupos armados (respectivamente Hezbollah e Houthis) que seriam financiados pelo regime iraniano.
Tecnologia nuclear
O deputado Otoni de Paula (MDB-RJ) afirmou que o mundo precisa agradecer a Israel pelo ataque ao Irã porque, segundo ele, este país teria descumprido o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP).
O Irã aderiu ao TNP em 1970. O documento assegura aos países signatários o direito ao desenvolvimento de tecnologia nuclear para propósitos pacíficos. Em troca, eles abrem mão de desenvolver armas nucleares e colaboram com a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), organismo das Nações Unidas responsável pela supervisão de atividades nucleares.
Israel não assinou o TNP e é considerado pela comunidade internacional como uma potência nuclear não declarada. O governo israelense não confirma nem nega que tenha essas armas.
Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Pierre Triboli
Fonte: Agência Câmara de Notícias
Câmara aprova pedido de urgência para projeto que suspende aumento do IOF
Proposta poderá ser votada nas próximas sessões do Plenário sem precisar passar antes pelas comissões da Casa
Os projetos com urgência podem ser votados diretamente no Plenário, sem passar antes pelas comissões da Câmara.
Autor do projeto, Zucco criticou a falta de ação do governo em cortar gastos. "O governo não corta na carne, não diminui ministérios e cargos de confiança", disse.O líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), defendeu a aprovação da urgência "em nome dos pagadores de impostos" e para que o Estado "não fique no cangote do povo brasileiro".
Para o líder do Novo, deputado Marcel van Hattem (RS), o governo desrespeita o Legislativo, responsável por tratar de aumentos de impostos. "O IOF é imposto regulatório, e não arrecadatório. É por isso que a Câmara rejeitará este decreto", disse.
Líderes de alguns partidos da base do governo, como PSD e Republicanos, defenderam a aprovação da urgência.
Porém, o líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), afirmou que as ações do Executivo são para fazer cumprir o arcabouço fiscal, em vigência desde 2023. "Estamos fazendo ajustes para cumprir o arcabouço votado por todos. Nosso governo tem tanta responsabilidade fiscal e social que não vai desrespeitar as normas e as regras da lei que aprovamos", declarou.
Para o líder do PT, deputado Lindbergh Farias (RJ), caso o decreto seja derrubado, haverá necessidade no dia seguinte de um contingenciamento de mais de R$ 12 bilhões.
Segundo a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), vice-líder do governo, o decreto presidencial ataca somente quem ganha "dinheiro sobre dinheiro". "Estamos discutindo operação financeira. Isso não é problema da grande maioria do nosso povo, mas de quem tem recurso para operações financeiras no País", declarou.
A líder do Psol, deputada Talíria Petrone (RJ), afirmou que o aumento seletivo do IOF incide somente sobre quem tem mais dinheiro. "Vocês estão contra aqueles do andar de cima pagarem a conta do ajuste fiscal que os senhores insistem que nós devemos fazer", disse ela aos deputados a favor da derrubada do decreto presidencial.
Aumento do IOF
O aumento do IOF foi inicialmente anunciado pelo Executivo em 22 de maio e, no mesmo dia, houve um recuo parcial. As críticas de parlamentares e de empresários levaram os presidentes da Câmara e do Senado dar prazo para o governo rever as medidas.
Na última quarta-feira (11), o Poder Executivo publicou uma medida provisória sobre tributação de investimentos e propostas de corte de gastos e um novo decreto com alíquotas menores do IOF, mas ainda assim com aumentos.
Conheça a tramitação de projetos de decreto legislativo
Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Pierre Triboli
Fonte: Agência Câmara de Notícias
domingo, 15 de junho de 2025
OPINIÃO DO DEPUTADO FEDERAL OTONI DE PAULA (MDB)
Opinião do Deputado Federal OTONI DE PAULA em seu X.
O ar condicionado do maior prédio do mundo, que precisa derreter 13.000 toneladas de gelo por dia para resfriar o deserto
Escrito por Bruno Teles
O sistema de refrigeração do Burj Khalifa em Dubai não só enfrenta o calor extremo do deserto, mas também recicla sua própria água, em uma das maiores e mais inteligentes obras de engenharia do tipo. Entenda tudo sobre o ar condicionado do maior prédio do mundo.Manter o conforto dentro do Burj Khalifa, em Dubai, é um dos maiores desafios de engenharia do planeta. O ar condicionado do maior prédio do mundo precisa não apenas resfriar uma estrutura de mais de 828 metros de altura, mas também lutar contra um clima externo que facilmente passa dos 40°C. A solução encontrada foi um sistema colossal e inteligente.
A potência necessária para essa tarefa é tão grande que equivale a derreter quase 13.000 toneladas de gelo por dia. No entanto, o sistema foi projetado de uma forma tão engenhosa que, ao mesmo tempo em que refrigera, ele produz sua própria água. É uma verdadeira fábrica de água no meio do deserto, que gera milhões de litros por ano a partir da umidade do ar.
O sistema de água gelada e a usina de refrigeração externa do Burj Khalifa
Para climatizar uma estrutura tão gigantesca, a solução não poderia ser comum. O Burj Khalifa não tem seu próprio ar condicionado; ele é atendido por uma usina de refrigeração distrital externa, que também abastece outros prédios de luxo na região, como o Dubai Mall.
Essa usina bombeia água gelada a uma temperatura baixíssima, de 3,3°C, através de tubulações de 75 cm de diâmetro até o subsolo do prédio.
Uma curiosidade importante é a fonte dessa água: para economizar a água potável de Dubai, a usina utiliza principalmente Efluente de Esgoto Tratado (TSE), que passa por um processo de purificação avançado antes de entrar no sistema.
A bateria de gelo: como o sistema de armazenamento térmico (ITS) foi criado em 2004 para economizar energia
Como o sistema de controle da Honeywell, implementado em 2010, otimiza a manutenção do ar condicionado do maior prédio do mundo
Por que a temperatura interna é de 24°C e como o sistema combate o “efeito chaminé”?
Outro desafio de um prédio tão alto é o “efeito chaminé”, onde a diferença de temperatura entre a base e o topo cria correntes de ar e ruídos de vento. O ar condicionado do maior prédio do mundo foi projetado para combater isso, mantendo uma pressão de ar interna ligeiramente positiva, o que impede a entrada de ar externo e garante o conforto acústico dos ocupantes.
Fonte: CPG
sábado, 14 de junho de 2025
Crise aprofundada entre Brasil e Israel
Governo israelense fecha embaixada em Brasília e Consulado em São Paulo.
A crise diplomática Brasil-Israel se aprofunda. Após os ataques de Lula condenando os ataques feitos por Israel contra as bases nucleares do Irã, Embaixada e Consulado-Geral israelense em São Paulo estão fechados.
O chefe supremo da República do Irã, o Aiatolá Ali Khamenei, prometeu responder aos ataques de Israel que vitimaram altos comandantes militares e cientistas do país, e também danificarem instalações nucleares e fábricas de mísseis.
quinta-feira, 12 de junho de 2025
O Brasil senta, em silêncio, sobre uma riqueza estratégica que o mundo disputa ferozmente.
Enquanto as grandes potências negociam recursos críticos para o futuro, o Brasil desponta com pouco alarde interno, como um dos maiores detentores de Terras Raras do planeta.Em Araxá, Minas Gerais, foram confirmadas reservas estimadas em mais de 40 milhões de toneladas de óxidos de terras raras (TREO), com teores superiores a 4%, posicionando o Brasil como um dos polos mais estratégicos fora da China para o abastecimento dessa cadeia global.
Por que isso é relevante?
As terras raras, um conjunto de 17 elementos, incluindo Neodímio (Nd), Disprósio (Dy), Cério (Ce), Lantânio (La) e Ítrio (Y), são simplesmente a espinha dorsal da tecnologia moderna:
• Mobilidade elétrica (motores e baterias)
• Turbinas eólicas
• Indústria aeroespacial e militar
• Equipamentos médicos de alta precisão
• Smartphones, telas e computadores
• Tecnologias de defesa estratégica
Quem controla as terras raras, controla parte da cadeia tecnológica global.
Não por acaso, o projeto brasileiro já atraiu o interesse direto de grupos internacionais, incluindo a parceria anunciada entre a australiana St George Mining e a estatal chinesa
Shandong Xinhai Mining Technology & Equipment Inc. , que aportou investimentos superiores a A$ 8 milhões, com participação operacional e direitos sobre parte da futura produção de nióbio e terras raras da jazida de Araxá.
Estamos assistindo, em tempo real, a um movimento que reposiciona o Brasil no tabuleiro geopolítico global de minerais estratégicos.
Mas aqui vale a reflexão:
O mundo já entendeu o peso estratégico dos nossos recursos.
"Mas será que nós, brasileiros, já compreendemos o que temos nas mãos"?
"Se", o Brasil souber estruturar governança, agregar valor e proteger sua cadeia produtiva, poderá sair da condição de exportador bruto para protagonista em inovação, tecnologia limpa e autonomia industrial.
Fontes:
• USGS - Mineral Commodity Summaries 2024
• St George Mining ASX Reports (2025)
• Acordo St George Mining - Shandong Xinhai (2025)
• CBMM - Relatórios institucionais
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