Uma tragédia anunciada é assim que alguns deputados estão definindo a decisão do presidente Michel Temer que até nesta segunda-feira (3) estava guardada a sete chaves.
Temer tem um plano para buscar garantir o controle do Rio de Janeiro nas mãos de seu partido o PMDB caso o ex-governador Sérgio Cabral coloque adiante sua intenção em delatar 97 políticos, magistrados e promotores. A ideia de Michel Temer é realizar uma intervenção federal no Rio.
O Problema Maior Segundo Alguns Deputados Que Acompanham A Movimentação No Planalto É Que O Presidente Quer Nomear Um Outro Delatado Na Lava Jato, O Seu Braço Direito Moreira Franco, Que Já Governou Desastrosamente O Rio De Janeiro Entre 1987 E 1991. Atualmente Moreira Ocupa A Função De Ministro-Chefe Da Secretaria-Geral Da Presidência, Uma Espécie De Faz Nada Na República. Somente Para Recordar A Nomeação De Moreira Se Deu Debaixo De Críticas Em Razão De Sua Citação Nas Delações Da Odebrecht.
A Intervenção Federal no Rio de Janeiro chegou a ser cogitada em novembro de 2016 porém o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, negou a intenção alegando que não havia condições financeiras para esse tipo de situação.
Moreira Franco na condição de interventor seria mais uma jogada política do que propriamente a solução para o estado que está completamente falido e moralmente afetado devido aos escândalos de corrupção. Temer estaria gerenciando e evitando a perda de espaço e tentando ao mesmo tempo amenizar o desgaste do PMDB junto ao eleitorado carioca.
A tese de intervenção federal no Rio de Janeiro já cogitada pelo próprio governador Luiz Fernando Pezão na tentativa de abrir um caminho em busca da renegociação das dívidas do Estado com a União. Acontece que o Rio de Janeiro é viável economicamente pois quem deve na verdade é a União que não repasse os valores da Lei Kandir.
O caso é de chamar a atenção pois Moreira Franco não tem um bom histórico político quando esteve a frente do governo do estado e seria mais um golpe mortal no povo do Rio de Janeiro que está cansado do PMDB e as mazelas que foram promovidas sob a gestão Sérgio Cabral e Pezão.
(Juntos pelo Brasil)
Nenhum comentário:
Postar um comentário