Em seu discurso de posse, Barroso agradeceu o apoio de todos que o ajudaram em sua carreira jurídica. Ele reafirmou o compromisso do Judiciário com a democracia e defendeu o valor da educação para todos no país. Barroso ainda destacou o equilíbrio e a independência entre os Poderes, o respeito às minorias e a atenção com políticas que combatam a pobreza e a desigualdade. Ele ainda disse que, apesar dos sobressaltos, a democracia venceu no Brasil, tendo ao seu lado a sociedade civil, a imprensa e o Congresso Nacional.
— A democracia venceu e precisamos pacificar o país. Somos um só povo, com pluralismo de ideias. A vida na democracia é a convivência civilizada de quem pensa diferente — afirmou Barroso.
Na sessão do Plenário do Senado dessa quarta-feira (27), Pacheco reafirmou seu respeito e manifestou suas homenagens aos ministros Barroso e Rosa Weber. Durante a solenidade de posse no STF, Pacheco e Barroso se sentaram lado a lado. O presidente Lula e o vice-presidente, Geraldo Alckmin, também participaram do evento. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira; a procuradora geral da República interina, Elizeta Ramos; ministros e parlamentares acompanharam a solenidade — que teve a cantora Maria Bethânia cantando o Hino Nacional.
Trajetória
O novo presidente do STF nasceu no município de Vassouras (RJ), em 1958. Barroso é graduado em direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), onde é professor titular de direito constitucional. Ele tem mestrado na Universidade de Yale (EUA), doutorado na Uerj e pós-doutorado na Universidade de Harvard (EUA).
Sua vida profissional foi dedicada ao direito público, tendo exercido a advocacia e ocupado o cargo de procurador do estado do Rio de Janeiro — para o qual foi aprovado em primeiro lugar, em concurso público no ano de 1985. Ele também é autor de vários livros na área jurídica. Nomeado pela ex-presidente Dilma Rousseff, Roberto Barroso completou dez anos de STF no último mês de junho.
Fonte: Agência Senado
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