O momento mais simbólico da manifestação foi quando o presidente surgiu no topo da rampa do Palácio do Planalto para saudar os milhares de brasileiros que manifestavam-se em frente à sede do Governo do Brasil. O manifestantes carregavam uma gigantesca Bandeira Nacional, imagem que já tornou-se comum nas manifestações patrióticas.
Em um dado momento, um grupo reduzido de manifestantes atravessou a cerca de proteção do Palácio do Planalto e começou a subir a rampa com a Bandeira do Brasil. O Presidente Bolsonaro aproximou-se e ele próprio ajudou a carregar a bandeira nacional e posicioná-la, ocupando quase toda a extensão da rampa.
O gesto foi de um simbolismo único. Pois a imagem da bandeira nacional subindo a rampa de acesso à sede do Governo do Brasil sendo carregada por pessoas comuns do povo, com ajuda do próprio presidente que, naquele momento, confundiu-se com as pessoas comuns do povo, resumiu em si o significado da relação que deve existir entre o povo e o poder.
E esta relação deve ser aquela que está escrita na Constituição Federal: todo poder emana do povo, e a legitimidade de um governante advém justamente do entendimento que este governante de momento tem de seu papel, que é exercer o poder em nome do povo, que conferiu-lhe esse mandato por tempo determinado.
O Presidente Bolsonaro tem essa compreensão, e aí reside sua legitimidade, que foi hoje mais uma vez reafirmada pelos milhares de manifestantes de Brasília que foram às ruas em seu apoio.
As forças políticas do estamento burocrático e dos meios de comunicação que tentam hoje derrubar o presidente, ou impedi-lo de governar, precisam entender que estão agindo não apenas contra a figura do Presidente Bolsonaro, mas a contra a vontade da maioria dos brasileiros.
E os brasileiros não permitirão que a vontade soberana da maioria seja desrespeitada, e para isso o próprio povo mandou um recado claro aos golpistas hoje: o povo, que é a fonte e o detentor legítimo do poder, subiu a rampa do Planalto simbolicamente por meio da Bandeira Nacional.
por paulo eneas
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