Por aclamação, o ministro Humberto Martins foi eleito presidente do Superior Tribunal de Justiça em sessão plenária nesta terça-feira (5/5), feita por videoconferência. Atual corregedor nacional de Justiça, ele substitui o ministro João Otávio de Noronha no final de agosto.
A vice-presidência e a corregedoria da Justiça Federal será ocupada pelo ministro Jorge Mussi, que atualmente integra a 5ª Turma do STJ. Ele substituirá a ministra Maria Thereza de Assis Moura, que por sua vez atuará como corregedora nacional de Justiça.
A sessão ainda definiu o ministro Og Fernandes, da 2ª Turma, como novo presidente da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, em substituição ao ministro Herman Benjamin. O Gabinete da Revista do STJ, por sua vez, passará a ser comandado pelo ministro Benedito Gonçalves, da 1ª Turma.
Perfil conciliador
Ao anunciar seu sucessor no cargo, o ministro Noronha exaltou os predicados que potencialmente farão de Martins um grande presidente: é operoso, correto e extremamente conciliador. "É muito importante que a corte tenha na presidência alguém que possa nos unir, manter a conciliação e que possa continuar a investir, sobretudo em tecnologia para que o tribunal atinja essa posição de ponta."
Ao anunciar seu sucessor no cargo, o ministro Noronha exaltou os predicados que potencialmente farão de Martins um grande presidente: é operoso, correto e extremamente conciliador. "É muito importante que a corte tenha na presidência alguém que possa nos unir, manter a conciliação e que possa continuar a investir, sobretudo em tecnologia para que o tribunal atinja essa posição de ponta."
Em seu discurso, o futuro presidente concordou. Anunciou que planeja um gestão participativa e agregadora, em que os ministros da casa tenham oportunidade de opinar e participar ativamente das decisões a serem tomadas.
Por isso, anunciou que planeja a criação de seis comitês compostos por cinco ministros cada para atuar nas áreas de gestão, saúde, segurança e transporte, tecnologia da informação, assuntos legislativos e orçamento e finanças. Assim, todos os 33 ministros da corte estarão envolvidos na administração.
"Exercer o cargo de presidente do Tribunal da Cidadania é uma grande honra, pois significa conduzir um dos grandes tribunais superiores do país, responsável pelo julgamento de inúmeros casos, seja na área política, social, econômica, que impacta a vida de milhões de cidadãos brasileiros. Como tribunal de interpretação de direito federal, forma jurisprudência que deve ser observada por grande parcela do Judiciário brasileiro", apontou.
Vice-presidência e antiguidade
Inicialmente, o ministro Napoleão Nunes Maia Filho estaria elegível, pelo critério da antiguidade, tanto para a presidência quanto para a vice-presidência, mas previamente abriu mão de disputar os dois cargos. Napoleão é o próximo ministro a se aposentar, em 30 de dezembro, e por isso foi exaltado por ambos o presidente e o vice.
Inicialmente, o ministro Napoleão Nunes Maia Filho estaria elegível, pelo critério da antiguidade, tanto para a presidência quanto para a vice-presidência, mas previamente abriu mão de disputar os dois cargos. Napoleão é o próximo ministro a se aposentar, em 30 de dezembro, e por isso foi exaltado por ambos o presidente e o vice.
O ministro Herman Benjamin também abriu mão de disputar a vice-presidência, por motivos pessoais. Ao discursar, o ministro Jorge Mussi reforçou o desejo por uma administração que dê espaço à participação dos colegas. "Se assim o fizermos, tenho certeza que vamos ter uma grande gestão", afirmou.
Fonte: CONJUR
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